terça-feira, 28 de abril de 2009

Histórias de vida por Steve Jobs

Navegando pelo YouTube, acabei encontrando esse vídeos de Steve Jobs falando para os formandos de Stanford em 2005. São três histórias, a primeira conta sobra sua desistência da faculdade e como isso acabou mudando o destino das fontes (as usadas para formatar os textos) nos computadores. A segunda fala do episódio em que Jobs foi demitido da Apple, empresa que ele foi fundador. E também sobre as duas novas empresas que ele criou a Next e Pixar. E através da Next que foi comprada pela Apple que ele faz sua volta triunfal a Apple. E por último ele fala sobre como o câncer no pâncreas que teve. Aproveite.



terça-feira, 14 de abril de 2009

Curso técnico versus Curso superior

Esse final de semana estava conversando com amigos sobre estudos e coisas do tipo até que alguém fez uma colocação referente a fazer um curso técnico em vez de um curso superior. Fiquei pensando no assunto e acabei resolvendo escrever sobre isso, já que tive a oportunidade de fazer um curso técnico e atualmente estou na universidade. Acredito que por ter passado pelas duas experiências possa contribuir para alguém que está na dúvida sobre o que fazer. No meu caso os cursos são da área de informática, porém acredito que tenha validade para outras áreas também.

Curso técnico

Muita gente despreza um curso técnico por achar que ele é uma opção de segunda linha, e acha que se tiver um faculdade terá uma condição melhor no mercado de trabalho. Bem, aqui vem a notícia triste para os que pensam assim. Alguém que fez um curso técnico pode estar mais bem preparado para o mercado do que alguém graduado. Não parece muito lógico, como é possível aprender mais em 2 anos do que em 5 (estou considerando os tempos do meu curso técnico e da minha faculdade). Bem, na verdade o que eu disse não foi que quem sai da faculdade sabe menos do que quem sai de um técnico disse sim que existe uma grande possibilidade de ele estar mais bem preparado para o trabalho. Por quê?
Uma questão de foco. Um curso técnico segue a um único propósito preparar um profissional para o mercado de trabalho. Em dois anos de curso tive mais programação no técnico do que nos 7 semestres de faculdade que fiz até agora.
Outro atrativo de um curso técnico é o preço. Novamente fazendo uma comparação entre os meus dois cursos minha faculdade custa por mês umas 5 vezes o que custava o curso técnico. Com o valor de um semestre de faculdade da pra pagar o curso técnico inteiro. Impressionante, não? Se você não está realmente certo de que área seguir um curso técnico pode ser uma boa opção, já que desistir do curso sai bem mais barato.
Existe um outro aspecto dos cursos técnicos que é interessante para aqueles que ainda estão cursando o ensino médio. É possível começar o curso antes de ter acabado o ensino médio. Isso faz com que a entrada no mercado de trabalho seja mais fácil, já que quem faz os dois cursos paralelamente vai ter um diferencial em relação aqueles que com a mesma idade tem apenas o ensino médio. Facilitando também a entrada na faculdade já que existe uma grande possibilidade de conseguir um emprego com um salário suficiente para pagar um curso superior. Obviamente essa possibilidade requer um pouco mais de esforço, mas com certeza traz um grande retorno.
Depois de apresentadas tantas vantagens dos cursos técnicos não estaria obsoleto o ensino superior?

Ensino superior


A resposta é não. Na verdade o curso superior tem um foco diferente. Embora um dos objetivos dos que cursam uma faculdade possa ser entrar no mercado de trabalho, um curso superior não se resume a isso. Pelo menos não deveria, mas isso é outro assunto.
O ensino superior apresenta vários caminhos, abre várias possibilidades. Alguém que se forma em um curso técnico como o meu tem praticamente um caminho a seguir, servir de mão de obra para as empresas. Enquanto que alguém que se forma em uma faculdade tem outras opções, como seguir no meio acadêmico, ou abrir um empresa, além de servir de mão de obra para as empresas.
No caso de ser mão de obra para as empresas o curso técnico não seria uma melhor opção? Bem, a principio sim, mas existem outros fatores a serem considerados. Embora o curso técnico tenha um foco para a formação de mão de obra, ele não consegue fazer o serviço completo. A verdadeira formação do profissional acaba vindo mesmo quando ele consegue um emprego é começa a exercer a profissão. A partir daí o crescimento na empresa vai depender de outros fatores e alguns deles podem ser adquiridos na faculdade. Existem algumas disciplinas que tem aplicação prática nas empresas que só são aprendidas na faculdade, embora não sejam essenciais para entrar na empresa, podem ser cruciais para o crescimento nela, como por exemplo, a Engenharia de Software.
A abordagem das disciplinas na faculdade também é diferente, a preocupação e mostrar os fundamentos por trás da tecnologia e não a tecnologia em si. Em um curso superior você não vai aprender como configurar um servidor oracle, mas vai saber como os bancos de dados armazenam os dados internamente e como é feita a sua indexação. Talvez isso não tenha uma aplicação prática numa empresa, mas pode ser um conhecimento importante em outra situação. Embora esse conhecimento possa ajudar na empresa, como por exemplo, na hora de criar um índice no banco de dados, ou na hora de criar um campo varchar(e de assustar o trabalho que o banco tem pra trabalhar com ele xD), os conhecimentos adquiridos na faculdade podem ajudar a faze-lo da melhor forma.
Existe muito mais no curso superior, é uma experiência que recomendo para quem tiver a oportunidade. Não irei me estender mais em relação a graduação, existem vários fatores a que poderiam ser considerados, porém acredito que os fatores apresentados mostram a situação da faculdade no ponto que é "concorrente" dos cursos técnicos.

Conclusão

O que fazer então? Se o seu objetivo for entrar no mercado de trabalho, o curso técnico se apresenta como um caminho mais rápido, porém, mais curto. Começar por ele é uma boa, mas parar por aí é precipitado. A faculdade pode ser um pouco menos "prática", porém tem um valor muito grande que não pode ser desconsiderado e mostra um caminho que pode te levar mais longe.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Meio, Não Meia-Boca

O titulo do post foi inspirado em um dos capítulos do livro caindo na real (Getting Real), o livro é muito interessante, recomendo a leitura. A ideia mostrada neste capítulo do livro e mostrar que devemos construir software apenas com as funcionalidades essenciais e de forma consistentes, que cada nova funcionalidade tem que "suar" para ser implementada.
Bem, mas o objetivo do post não é falar sobre o livro e sim de uma experiência que tive no uso de uma ferramenta.
Em um trabalho de Engenharia de software precisávamos cadastrar alguns requisitos em uma ferramenta e depois tirar um relatório com os requisitos usando uma ferramenta qualquer. Não parecia uma tarefa difícil baixamos uma das ferramentas que o professor colocou como opção e começamos o trabalho.
No principio a ferramenta parecia bem promissora existiam bastante recursos, e o mais importante, ela tinha as funcionalidades que eram necessárias para a execução da tarefa.
Tudo ia ocorrendo bem, conseguimos cadastrar todos os requisitos que eram necessários. Só faltava uma última coisa o relatório. Depois de ter passando algum tempo envolvido com o trabalho, desde reunir as pessoas na casa de alguém, baixar a ferramenta que tinha 139MB, instalar, extrair os requisitos do texto que o professor entregou e cadastrar os requisitos na ferramenta só faltava clicar em alguns botões e deixar que o software fizesse o relatório.
Achamos as opções para criar relatório, podíamos escolher entre três modelos pré-definidos e além disso o relatório podia ser gerado tanto em html quanto em PDF. Bem promissor.
Escolhemos algumas opções e mandamos gerar o relatório, e nada aconteceu. Pensamos que tínhamos feito alguma coisa errada e tentamos de novo. Adivinhem, nada aconteceu. Algumas tentativas depois conseguimos algum progresso e geramos o relatório. Só que tinha um pequeno detalhe, ele estava em branco.
No final o que aconteceu, não conseguimos gerar um relatório a partir do ferramenta e acabamos tirando prints das telas de cadastros para ser o nosso "relatório".
Moral da história, tínhamos uma ferramenta que tinha várias funcionalidades, muitas das que não precisávamos, mas as funcionalidades que eram essenciais falharam.
Imagine a percepção que ficamos da ferramenta? Com certeza teríamos um percepção muito melhor se ele tivesse apenas o que nós precisávamos e funcionasse. Se os esforços dos criadores da ferramenta fossem focados na qualidade e não na quantidade estaríamos muito felizes com a ferramenta.
Por isso devemos fazer meio, não meia boca.