A maioria das pessoas tem problemas de cometerem erros. Não
posso negar que existem situações onde os erros devem ser evitados ao máximo, como
por exemplo: quando um piloto pousa um avião, ou um médico faz uma cirurgia; em
outras palavras, situações onde um erro tem grandes conseqüências. Porém, em
situações onde, por exemplo, o aprendizado é o objetivo este princípio deveria
ser invertido, errar mais é melhor, faz parte. Ainda assim, as pessoas
continuam tendo aversão a errar.
Acredito que isso vem de formação, é uma coisa cultural. Na
escola, ninguém quer ser a criança que erra a resposta. Ir responder uma
questão no quadro ou apresentar um trabalho pode ser uma coisa aterrorizadora.
E, não duvido que esse receio ainda aconteça com algumas pessoas na faculdade.
A opção de ficar quieto parece melhor, você não acerta, mas pelos menos também
não erra.
De certa forma, esta cultura limita a criatividade. Dar uma
solução diferente para um problema, e correr o risco de estar errado, pode ser
um opção subjugada em relação a uma solução “enlatada”. Assim, soluções
ineficientes podem perdurar, pelo medo das pessoas de errar. Em muitas
situações, tentar soluções diferentes pode não ser prático devido a outros
fatores, que poderiam ser resumidos a poucos recursos (tempo, dinheiro, etc.).
Situações de aprendizado são os terrenos perfeitos onde os erros
podem florescer. Você está aprendendo, esse é lugar pra errar. Onde você deve errar. Se você está aprendendo
algo e não está errando, eu temo lhe dizer que você não está aprendendo você
está estagnado. Se você acabou de aprender algo é muito provável que vá errar
na hora de fazer, várias vezes. Mas depois de vários erros você aprende, você
adquire algo novo e melhora.
No final, os que erram fazem a diferença e se destacam. Pra terminar um vídeo com um comercial da Nike, sobre Michael Jordan e os erros em sua carreira.
No final, os que erram fazem a diferença e se destacam. Pra terminar um vídeo com um comercial da Nike, sobre Michael Jordan e os erros em sua carreira.